19.5.12

Entrevista con Ernesto Cardenal: "Hay que ser socialista"

via tercera informacion

Ernesto Cardenal, el poeta y amigo nicaragüense, nos trajo de vuelta el recuerdo de aquellos días en que, con su habitual cotona y la boina negra, le escuchamos leer sus poemas más entrañables en la sala Che Guevara de la Casa de las Américas. Nació en 1925 en la ciudad de Granada. Ha sido incluido en la corriente poética conocida como exteriorismo y ha compartido su vocación por las letras con la escultura y la pintura. Su resistencia contra la dictadura de Somoza fue un símbolo para Latinoamérica. Se incluyen en su obra poética los títulos, “Epigrama”, “Oración por Marilyn Monroe y otros poemas”, “El estrecho dudoso”, “Homenaje a los indios americanos”, “Salmos”, “Los ovnis de oro”, “Telescopio en la noche oscura”, “La vida perdida” y “Canto Cósmico” presentado el año pasado en La Habana.

No hay espacio para la duda en este hombre que ha vivido lo suficiente como para saber deslindar al Bien del Mal. “Soy revolucionario.”, nos repite, “con la misma fe, convicción y la misma esperanza”. El poeta ha recibido la Orden José Martí de la República de Cuba y en los días de 2003, cuando la campaña mediática contra la Isla servía de pretexto a una posible invasión, no se dejó silenciar y firmó junto a otros intelectuales el mensaje “A la conciencia del mundo”. Justo así empezó esta conversación: recordando aquellos momentos en que apostar por Cuba era también la manera hermosa de decir: “Yo he repartido papeletas clandestinas/ gritado ¡Viva la libertad! en plena calle, desafiando a los guardias armados. /

¿Cómo se conjuga la literatura y la política en su vida?

No me considero un político, sino un revolucionario, y soy revolucionario porque soy un poeta. Siempre he creído que estamos hechos de los mismos elementos que las estrellas. Nuestro cuerpo está hecho de átomos, igual que el corazón de las estrellas. Venimos de ellas y nosotros somos las mismas estrellas con conciencia y amor en el universo.

La poesía me llevó a una conversión con Dios, a un monasterio y también a la Revolución. Tuve una conversión primera: la del encuentro con Dios. Después lo que he llamado una segunda conversión: cuando estuve en Cuba, en 1970, durante mi primera visita a la Isla, a la Revolución y al pueblo.

¿Entonces, el encuentro con la Revolución cubana fue de alguna manera la que completó y definió el camino de Ernesto Cardenal?

Sí. Aquí me di cuenta de que el camino era este: el de Cuba. Desde entonces he militado con la Revolución.

Después de la caída del campo socialista, algunos han tenido hasta miedo de decir lo que usted defiende con tanta fuerza: el “ser revolucionario”. ¿Qué le diría a quienes se han salido o han preferido andar por un atajo hacia la derecha?

Sigo siendo revolucionario igual que antes, con la misma fe, convicción y la misma esperanza. Nunca he tenido una vacilación al respecto. Solo existen dos sistemas económicos posibles: la apropiación privada de las riquezas de la tierra, y la puesta en común de esas riquezas. No hay un camino intermedio entre el capitalismo y el socialismo. No existe una tercera vía. Hay que ser socialista.

¿Cómo ve el futuro?

Como un futuro socialista.

¿Cuánto le ha ayudado la poesía en los momentos más difíciles? ¿Cómo ha recibido este homenaje de los cubanos por su 80 cumpleaños?

No solo la poesía. La poesía me ha ayudado, pero yo diría que lo que más me ha ayudado es mi amor a la humanidad, al pueblo, mi amor a la Revolución. Ningún homenaje por mis 80 años ha sido más importante que este que se me hace en Cuba. Justamente por tratarse de Cuba, que es el único país socialista que queda, y el único que se mantiene rebelde ante el imperialismo. Qué sería de nosotros en América Latina sin Cuba. Entonces, mi primer y más grande reconocimiento se lo dedico siempre a este país.
Tomado de La Jiribilla

‘Bons companheiros’ de Serra - por Renato Rovai

via Correio do Brasil

imóveis
Assessor de Serra e Kassab, Hussain Aref Saab, acumula uma fortuna em imóveis
Em 2005, o então vice-prefeito, Gilberto Kassab, indicou ao então prefeito José Serra, o nome de Hussain Aref Saab para chefiar o Departamento de Aprovação das Edificações (APROV), na Secretaria Municipal de Habitação. A indicação foi aprovada mesmo depois de Aref ter sido indicado no relatório final numa CPI, realizada pela Câmara Municipal, como suspeito de irregularidade em 71 processos de regularização de antenas de celulares, instaladas entre 1999 e 2002.
E mesmo depois de o Ministério Público tê-lo indiciado com a acusação de que, ao não analisar os pedidos de alvará em 90 dias, teria permitido que essas antenas fossem ligadas sem autorização e de forma irregular.
Coincidentemente, ou não, nos anos em que Aref esteve no comando do APROV, São Paulo viveu uma “explosão” imobiliária. Tanto no que diz respeito as operações urbanas, que sob o pretexto de reurbanizar áreas degradadas beneficiam o mercado imobiliário, como também com a multiplicação de grandes empreendimentos na cidade.
Por confiar plenamente no “companheiro”, Serra e Kassab não perceberam que os fatos que se seguem aconteciam bem abaixo dos seus narizes, como se costuma dizer no populacho.
Em 2010, um grupo empresarial transferiu seis apartamentos, na região do Parque Ibirapuera, para o nome da SB4, empresa de Hussain Aref Saab. A Servcenter, que integra o grupo empresarial, registrou o repasse dosimóveis para Aref em novembro de 2010 como pagamento por “prestação de serviços de assessoria empresarial”. Depois da transferência, empresas do mesmo grupo conseguiram liberações de alvarás na prefeitura. Um mês depois, o centro de convenções do WTC, do mesmo grupo, obteve a renovação de seu alvará de funcionamento na marginal Pinheiros – o processo estava parado há mais de um ano. Já em fevereiro de 2011, outra empresa do grupo, a Servlease, obteve o alvará de reforma de um salão de eventos nos Jardins. A aprovação saiu em cerca de um mês, quando o procedimento “normal” é muito mais demorado.
O empresário Gilberto Bousquet Bomeny, responsável pelo grupo que “pagou” a empresa de Aref com seis apartamentos, nega qualquer irregularidade. Por meio de sua assessoria de imprensa, alega que “a transação imobiliária feita não tem vínculos com o que está sendo noticiado pela imprensa”.
Ou seja, o fato de Aref ser do Aprov não é indício de nada, mesmo ele tendo recebido seis apartamentos do WTC que conseguiu sucesso na aprovação dos seus empreendimentos. Por outro lado, o fato de o ex-ministro José Dirceu ter recebido 20 mil reais de por uma consultoria para a Construtora Delta quer dizer muita coisa. Claro, evidente, uma coisa é uma coisa e outra é outra.Além disso, documentos obtidos pelo jornal Estado de S. Paulomostram que a construção de seis torres em uma área contaminada por produtos químicos na Granja Julieta, área nobre na zona sul, foi autorizada contrariando um ofício do Departamento de Controle Ambiental da Prefeitura, órgão ligado à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que alertava que o alvará foi emitido sem a aprovação das autoridades ambientais.
Além do problema da contaminação, após moradores da região entrarem com ação civil pública contra a obra, o MP alertou Aref que o empreendimento seria construído em um terreno de 10 mil m2 previsto para virar parque linear e onde existia um córrego.
O engenheiro agrônomo Eduardo Pereira Lustosa, perito do MP, enviou ofício alertando para a suspeita de que a Esser Empreendimentos, responsável pela obra, teria aterrado o córrego Maria Joaquina para erguer as torres. Todos estes pareceres oficiais foram ignorados e o alvará foi emitido.Em 2004, a então diretora do APROV, Paula Maria Motta Lara, paralisou a construção de um edifício de 9 andares no Morumbi. Um laudo do Instituto Geológico mostrava que o terreno estava em uma Área de Preservação Permanente (APP) porque parte era em área de Mata Atlântica. Ao assumir a direção do APROV, em 2005, quando Serra assume a prefeitura, Aref libera o alvará e a construção retomada.Mas a lambança não para por aí. A SB4 Patrimonial, empresa que administra os bens de Aref, afinal um funcionário público precisa de uma empresa para administrar seus bens, comprou, em 2009, por R$ 50 mil um apartamento na Rua Coriolano, na Lapa. O imóvel havia sido vendido, por R$ 141 mil, um mês antes, ao engenheiro Eduardo Midega pela construtora SBTEC Engenharia e Instalações.
Um mês após Aref comprar o imóvel na Lapa por 1/3 do valor que ele havia sido negociado um mês antes, o vendedor, Eduardo Midega, conseguiu o Habite-se para um empreendimento na região da Raposo Tavares.
Como diretor do Aprov, como já disse lá em na parte superior deste texto, Aref tinha vaga de suplente nas reuniões do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio (Conpresp) e não raro substituía o secretário municipal de Habitação, Ricardo Pereira Leite. O Conpresp estava debatendo no último período a revisão da Resolução 06, de 1997, que definiu o limite máximo para construção de prédios em volta do Parque Ibirapuera a até dez metros de altura. Caso essa proposta de revisão fosse aprovada, seria permitida a construção de edifícios com até 54 metros de altura na região. O que evidentemente levaria a algumas construtoras a ganhar muito, mas muito dinheiro. E só Aref sabia disso. Serra e Kassab, não. Mas o SPressoSP sabia.
A votação estava prevista para acontecer no último dia 10 de abril, mas foi adiada. O motivo do adiamento foi o pedido de vista do processo feito por um conselheiro. Quatro dias depois, Aref foi exonerado do cargo de diretor da APROV porque o prefeito percebeu que o mar de lama contra ele estava insuportável. E que o Ministério Público ou a PF em breve levariam seu assessor às barras do tribunal.
Ainda há mais lama nessa história, como a compra de um imóvel, em 2008, por Aref, por R$ 242 mil do empresário David Carlos Antonio. O mesmo apartamento havia comprador três anos antes por R$ 1,2 milhões. David, que na época tinha um processo de anistia encalhado na prefeitura havia cinco anos, viu o mesmo voltar a tramitar 4 meses depois da negociação. E recerbeu o alvará da APROV um ano depois.
Mas Kassab nem desconfiava de nada. Muito menos Serra. Aliás, Serra é um gestor que confia plenamente nos seus assessores. Foi assim com Paulo Preto. E também com Aref. Ninguém pode negar que ele é um bom companheiro. Ninguém pode negar…

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“La guerra antidrogas tiene un propósito diferente al anunciado”: Noam Chomsky

via pijamasurf

El siempre lúcido Noam Chomsky arremete de nuevo contra las políticas que enfrentan al narcotráfico por la vía armada y no la de la prevención, preguntándose por las ganancias que esta estrategia deja a quienes están involucrados en el negocio de las drogas.
En una charla espontánea con motivo del 45° aniversario de la revista académica NACLA (North American Congress On Latin America), Noam Chomsky aseguró el pasado 12 de mayo en Nueva York que el fracaso de la llamada “guerra contra las drogas” es ya internacional, pues sus efectos adversos se extienden por todo el continente americano, incluyendo a Estados Unidos, y a ámbitos de la vida que van más allá de la criminalidad y lo jurídico.
Chomsky criticó que sobre la prevención y el tratamiento, los planeadores de estas políticas en su país prefieran el ataque directo y armado al problema del narcotráfico, además de mover estas acciones al extranjero y no en su propio territorio. Según Chomsky, este modus operandi solo ha generado perversas consecuencias que terminan afectando a quienes no necesariamente están involucrados con las organizaciones criminales y que, con cierta frecuencia, pertenecen a los sectores más vulnerables de la sociedad:
Dado que el envenenamiento de cosechas en lugares como Colombia a través de la fumigación antidrogas beneficia a los grandes intereses agrarios y destruye la vida de los campesinos, que la violencia ha desplazado o destruido el tejido social de comunidades en varios países de América Latina y debido a que las políticas antinarcóticos aplicadas dentro de Estados Unidos se ha encarcelado a un vasto sector de la población pobre, sobre toda la afroestadounidense y latina, se tiene que preguntar si estas son consecuencias predecibles, o sea intencionales, de las políticas antinarcóticos.
El también lingüista del prestigioso Instituto Tecnológico de Massachusetts no siembra gratuitamente esta duda, pues se ha comprobado que paralelamente a estas consecuencias nefastas, la guerra antidrogas también ha venido acompañada de cuantiosas ganancias, solo que, a diferencia de los males, estas son usufructo exclusivo de unos cuantos, una élite, “un amplio sector empresarial está de alguna manera involucrado con el narcotráfico”, según palabras de Chomsky.
“No creo que la guerra contra las drogas sea un fracaso: tiene un propósito diferente al anunciado”, sentenció Chomsky. 

18.5.12

Repugnantes detalles en el caso de los Cinco

via Girón

Estoy sentado en una silla plástica gris frente a una mínima mesa plástica gris y otra silla plástica gris vacía esperando por Gerardo Hernández en la sala de visita de la penitenciaría federal de máxima seguridad en Victorville, California. A mi lado, en una distribución similar de asientos, un negro de mediana edad habla con una mujer, supuestamente su esposa; otros negros hablan con sus cónyuges. Dos muchachitos salen corriendo de la “sala de niños” hacia el padre para conseguir una caricia.
Cuatro guardas conversan y observan a los visitantes y a los reclusos. No debe haber intercambio de contrabando ni “tocarse en exceso”.
Gerardo emerge, reporta ante los guardas. Nos abrazamos. Gerardo habla acerca de ideas para obligar a la Agencia de Seguridad Nacional (NSA) a que libere su mapa vectorial del derribo de dos aviones de Hermanos al rescate por MiGs cubanos el 24 de febrero de 1996. El gobierno de EEUU acusó a Gerardo de conspiración para cometer asesinato porque, supuestamente -el gobierno no presentó evidencia-, él entregó la información de vuelo a las autoridades cubanas a sabiendas que los aviones serían derribados. (¿Cómo puede un agente en Miami saber de decisiones de alto nivel en La Habana?)
Los cubanos aseguran que dispararon sus misiles a los aviones intrusos en el espacio aéreo cubano. Si el mapa de la NSA demuestra la aseveración de Cuba, entonces Gerardo, quien supuestamente entregó a las autoridades cubanas la fecha y hora del vuelo fatal, no cometió un delito.  Los acusadores no presentaron pruebas de que Gerardo pasara esa información. Hollywood presentaría la escena del tribunal de Miami con el fiscal diciéndole al jurado: “Yo no tengo que mostrarles a ustedes ninguna prueba de porquería”.
Es más, el abogado defensor de Gerardo demostró que Basulto, el jefe de Hermanos al Rescate, ya había anunciado la fecha de los vuelos, y varios funcionarios norteamericanos también sabían del plan. Incluso la Fuerza Aérea había avisado a las autoridades cubanas acerca de los inminentes vuelos. Los hechos no importan cuando un jurado y una jueza saben que una decisión “errónea” podría tener como resultado que sus casas fueran incendiadas.
La NSA ignoró los citatorios de los abogados defensores para que presentaran sus mapas vectoriales en el juicio y las apelaciones: “Seguridad Nacional”, las dos palabras letales que no se encuentran en la Constitución ni en la Biblia, constituyeron su razón (excusa) para no presentar los documentos. ¿Cómo se podría obligar a la NSA a que acceda? No tenemos respuesta, pero la pregunta permanece.
Me preocupaban otras preguntas. ¿Qué motivó al FBI a arrestar a Gerardo y a sus cuatro colegas? Después de todo, los agentes cubanos habían entregado al FBI, por vía de La Habana, suculentos bocados relacionados con actividades terroristas, incluyendo la localización de un barco en el río Miami lleno de explosivos. El FBI incautó el barco antes de que zarpara hacia Cuba -o hiciera explosión en Miami.
“Héctor Pesquera“, respondió Gerardo. Pesquera fue nombrado Agente a cargo del Buró de Miami y de inmediato desvió la atención de los terroristas y la enfocó en los antiterroristas. Después de que el jurado entregara una declaración de culpabilidad en el juicio de los Cinco Cubanos, Pesquera se ufanó en una emisora radial de Miami de que “había sido él quien cambió el enfoque y en vez de espiar a los espías presentó acusaciones contra ellos”. (Ver Stephen Kimber, Lo que hay en el agua: la verdadera historia de los Cinco de Cuba, un libro digital en Amazon).
Es más, Pesquera persuadió a funcionarios del Departamento de Justicia a cambiar la atención de los terroristas exiliados en el Sur de la Florida a los agentes de la inteligencia cubana, que habían penetrado los grupos terroristas. El caso “nunca se hubiera juzgado si él no hubiera insistido personalmente ante el director del FBI, Louis French”. (Kimber, pág. 286.)
Ann Bardach reforzó la visión del papel clave de Pesquera en el cambio del FBI de investigar a terroristas a investigar a los antiterroristas. Bardach y Larry Rohter escribieron dos artículos en julio de 1998 para The New York Times en los cuales Luis Posada Carriles admitía ser autor intelectual en una serie de sabotajes con bombas en Cuba para ahuyentar a turistas extranjeros. Una de estas bombas mató a un joven turista italiano, cuyo padre esta demandando a los Estados Unidos por patrocinar el terrorismo.
Bardach me contó de su sorpresa cuando Pesquera respondió a su pregunta acerca de Posada diciendo: “mucha gente aquí piensa que Posada es un luchador por la libertad”. Pesquera, amistoso hacia los exiliados ultraderechistas, terminó la investigación de Posada y destruyó el expediente. Mientras Pesquera dedicaba la atención del FBI a destruir a los agentes cubanos, 14 de los 19 participantes en los ataques del 11/9 se entrenaban en el área sin escrutinio del FBI. Pesquera parece haber escapado escrutinio por su aparente lapso. (”Trabajadores”,22 de mayo de 2005.)
Gerardo y yo cambiamos temas a la entrevista con Alan Gross realizada por Wolf Blitzer, de CNN. Gross, condenado en Cuba por actividades diseñadas para socavar al gobierno, lo cual fue documentado por Desmond Butler, reportero de AP, se quejó de su vida en prisión, la comida, su ventana tenía barrotes y solo había podido recibir visitas de senadores y representantes a la Cámara de EE.UU., presidentes de otros países, grupos religiosos y un día con su esposa. Se quejó de que las condiciones en el hospital militar de La Habana eran como las de una prisión.
Peor aún, ignorando el reportaje de Desmond Butler y el devastador artículo de opinión del ex funcionario del Consejo de Seguridad Nacional Fulton Armstrong en The Miami Herald (25 de diciembre de 2011), él proclamó su inocencia, insistió en que solo deseaba ayudar a que la comunidad judía tuviera mejor acceso a Internet. ¿Para esto llevó de contrabando equipos (documentado por Butler) y recibió un pago de $600 000 dólares de manos de una compañía relacionada con la USAID. Y Blitzer, a quien debieran concederle el premio de periodismo de peor estenógrafo, no le hizo ninguna pregunta acerca de los hechos que Butler y Armstrong habían planteado.
Nos dimos un abrazo de despedida. Gerardo levantó triunfalmente un puño antes de regresar a su celda. Yo caminé hacia el seco viento del desierto, el auto, y descendí 5 000 pies y 40 millas hasta el aeropuerto de Ontario, California; una vez más, la oportunidad de pensar en la justicia y la injusticia.
(Tomado de Progreso Semanal)

Bases militares extranjeras en América Latina: aqui está LA LISTA

via CONTRAINJERENCIA 
MOPASSOL – Como introducción a este resumen informativo queremos dejar establecido que este es el punto al que hemos llegado en la investigación iniciada hace dos años con la mira puesta en la necesidad de disponer de datos fehacientes en los que sustentar la Campaña contra las bases militares extranjeras en la región cuyo lanzamiento tuvo lugar en enero de 2010.

Todos los datos consignados se apoyan en fuentes concretas de distinto tipo. En algunos casos hemos recibido información de organizaciones y/o investigadores de varios países. Anotamos también informaciones incompletas, pero en el recuento final sobre el número de bases sólo contabilizamos aquellas sobre las cuales hay suficientes elementos para probar su existencia. Desde que comenzamos este seguimiento el número de enclaves militares extranjeros abiertos o encubiertos, se ha multiplicado y continúa creciendo.

Cuando hablamos de bases militares extranjeras nos referimos a las bases de varios países de la OTAN y no solamente a las de Estados Unidos.

Otra aclaración es necesaria: no todas las bases tienen un tamaño similar, algunas son muy pequeñas y otras de gran extensión; unas son bases militares de las fuerzas armadas del país sede, las cuales, por convenio o de facto, son utilizadas por las potencias de la OTAN. Pero todas forman parte de un mismo entramado bélico capitaneado por Estados Unidos. En ciertos casos no alojan en forma permanente ni un solo soldado extranjero.

La presencia militar extranjera presenta formas muy variadas. Por ejemplo, la militarización de la lucha anti droga en México o Guatemala. Por otra parte, estamos iniciando un estudio acerca de las maniobras militares conjuntas que se realizan con participación de EEUU en territorio continental o incluso en alta mar en unidades de la IV Flota (por ejemplo las maniobras gringo-gaucho).

Falta mucho por investigar. Sin embargo el resumen que anotamos aquí ofrece suficientes razones para inquietarse y actuar contra esta forma de guerra preventiva que supone un enorme peligro para un continente latinoamericano y caribeño que esperamos continúe avanzando en unidad e integración regional para asegurar la paz y la cooperación y no la confrontación entre los países.

Argentina: (2) en el archipiélago de Malvinas ocupado colonialmente por Gran Bretaña, la Fortaleza de la OTAN en Mount Pleasant, Isla Soledad, cuya pista mayor tiene una longitud de 2.600 metros. La actual dinamización de la militarización en el Atlántico Sur posiciona a la Fortaleza Malvinas como la fuerza más importante de la OTAN en esa región.

Existe además un terreno autorizado para el uso de Estados Unidos por el ex gobernador de Tierra del Fuego, en la localidad de Tolhuin. Y en febrero de 2012 se hace pública en Resistencia, Prov. del Chaco, la instalación de un Centro Anti catástrofes y Ayuda Humanitaria, financiado por el Comando Sur del Pentágono a inaugurarse en el Aeropuerto Internacional de Resistencia. El Centro dispone de un radar y equipos de comunicación que habilitan a esta construcción como un centro de control y espionaje al servicio de los proyectos imperiales. Su instalación responde a un programa impulsado por la Junta Interamericana de Defensa (JID) que incluye en sus planes la coordinación e implementación de centros similares en otros países del continente y ha sido objetado por el gobierno nacional argentino que cuestiona el papel de la JID en estos temas.

Aruba: (1) base aérea Reina Beatriz, de EEUU.

Belice: (1) un espacio para entrenamiento de efectivos de Gran Bretaña (OTAN)

Bolivia: No hay bases militares extranjeras. La constitución Política del Estado aprobada durante el gobierno de Evo Morales lo prohibe expresamente.

Colombia: (8) Con fecha 30 de octubre de 2010, el gobierno de Colombia suscribe con los Estados Unidos un convenio de cooperación militar en el cual se señalan las siguientes bases militares colombianas para que sean usadas por los EEUU: la base Aérea de Apiay, en el Departamento del Meta; la base Aérea de Malambo, ubicada en el área metropolitana de Barranquilla; la base Aérea de Palanquero, situada en Puerto Salgar, en el departamento (provincia) de Cundinamarca, que cuenta con una pista de aterrizaje de 3500 metros; la base Aérea de Tolemaida, en Melgar, Tolima, es el fuerte militar mas grande de Latinoamérica y tiene una importante fuerza de despliegue rápido; la base Naval de Bahía Málaga , en el Pacifico colombiano, cerca de Buenaventura; la base Naval de Cartagena, en la costa del mar Caribe.

A ellas se suman las que ya venían siendo utilizadas por soldados de Estados Unidos: la Base aérea deTres Esquinas ubicada en el Departamento de Caquetá y la base Aérea Larandia, en el mismo Departamento. Y se agrega el uso del puerto de Turbo (muy cercano a la frontera con Panamá) para aprovisionamiento de la IV Flota, así como muchas otras instalaciones de las fuerzas armadas colombianas.

Costa Rica: (2) Existe una base de EEUU en Liberia. Hay que tener en cuenta además la “invasión” de buques y miles de soldados USA autorizada por el gobierno y el Parlamento nacional en 2010. Es necesario investigar qué ha quedado como remanente de esa movida.

En el último tiempo aparecen menciones sobre otra base cercana a la costa del Pacífico costarricense. Concretamente, la Asociación Nacional de Empleados Públicos y Privados denuncia que en Liberia, EEUU reactivará y financiará un radar. La nota está fechada el 9 de octubre de 2009. La ANEP menciona además que en una entrevista al diario La Nación, el subcomandante del Comando Sur del Ejército norteamericano Paul Trivelli informó sobre la inversión de 15 millones de dólares en una base naval que se estaría construyendo en la localidad de Caldera, provincia de Puntarenas, y que allí funcionará, además, una escuela para el adiestramiento de oficiales de guardacostas. Una información proveniente de EEUU confirma que el Comando Sur, en agosto de 2009, aportó 1.5 millones de dólares para iniciar la construcción de un muelle e instalaciones como parte del cumplimiento de ese contrato.

Cuba: (1) Base usurpada por EEUU en Guantánamo

Curazao: (1) Base de EEUU Hato Rey

Chile: (1) Con autorización del gobierno de Sebastián Piñera se ha instalado en el Fuerte Aguayo, en Concón, cerca de Valparaíso, una base militar de los EE UU. El emplazamiento “imita una zona urbana, con 8 modelos de edificios, fue construido con un aporte de casi 500 mil dólares proporcionados por el Comando Sur de las Fuerzas Armadas de los Estados Unidos bajo la denominación de que sirve para “ejecutar operaciones de mantención de la paz o de estabilidad civil”, según indica la misma Embajada norteamericana. El acuerdo insiste en la lógica de que las Fuerzas Armadas deben intervenir en conflictos sociales o “estabilidad civil” lo que renueva la práctica de la Doctrina de la Seguridad Nacional.

Ecuador: con la retirada de EEUU de la Base de Manta, no existirían bases militares extranjeras en el país.

Sin embargo circula una información que no hemos podido confirmar respecto a que el Comando Sur tiene previsto financiar con una suma 600.000 dólares “instalaciones para cuarteles contra el narco terrorismo” que se construirían en Lita, Carchi, en la segunda mitad del año 2011.

El Salvador: (1) Una base en Comalapa, muy próxima al Aeropuerto internacional de San Salvador.

Guadalupe: (2) Registramos por lo menos dos bases militares de Francia (OTAN) en este pequeño archipiélago de lasAntillas, en el mar Caribe que forma un departamento de ultramar de Francia y una región ultraperiférica de la Unión Europea.[ ] En Guadalupe, a 600 km al norte de las costas de América del Sur y al sureste de la República Dominicana, se encuentra el 41º Batallón francés de la Infantería de Marina, además de aviones, helicópteros y efectivos de la Fuerza Aérea.

Guatemala: no hay información sobre bases militares extranjeras pero sabemos que se ha extendido a este país la militarización del combate anti drogas (Iniciativa Mérida) que se viene aplicando en México, con una presencia constante de tropas USA.

Guayana Francesa: (3) En este territorio (remanente colonial francés en América del Sur) se concentran tropas principalmente en Cayena, San Juan de Maroni y otros lugares. Pero la más importante es la Base Aeroespacial francesa en Kourou, ahora gestionada por la Agencia Espacial Europea. Sus instalaciones son de las más avanzadas del mundo en la función que desempeña. Está preparada para el lanzamiento de satélites con objetivos diversos. El radar ubicado en Troubiran y la Base Aeroespacial permiten la observación y el control de todos los países de la región. Con la llegada del satélite militar Galileo, Francia cuenta en Guayana con 40.000 barbouzes (agentes no oficiales), jubilados en actividad bajo el comando del Estado Mayor de las fuerzas armadas y los servicios de inteligencia destacados en Guayana, en capacidad de intervenir contra independentistas guayaneses, y también contra otros pueblos en lucha contra el imperialismo en el continente.

Haití: (1) Además de la presencia, desde 2004, de la MINUSTAH, se registra una presencia de tropas de EEUU cuyo número no se ha podido determinar, así como el atraque de naves de la IV Flota. Desde la invasión de más de 20.000 efectivos USA con motivo del terremoto de enero de 2010, organizaciones de Haití vienen denunciando que han quedado remanentes de esas tropas y que todo su territorio puede considerarse una gran base militar extranjera.

Honduras: (3) Base Aérea estadounidense Soto Cano, en Palmerola, con una pista de 2.600 metros; otra más nueva en Puerto Lempira, sobre la laguna Caratasca, en el Departamento Gracias a Dios, territorio de la Mosquitia, próxima a la costa del Mar Caribe; y una más en construcción, en Guanaja, Departamento Islas de la Bahía, en el Caribe hondureño.

Martinica: (2) El caso de Martinica es similar al de Guadalupe, con por lo menos dos bases francesas (OTAN). En el lugar, el Ejército francés cuenta con más de 1.000 efectivos permanentes, incluyendo el 33º Regimiento de Infantería con sede en la capital Fort de France. Allí además se encuentra estacionada la Marina de Guerra con 500 efectivos y los equipos necesarios. El país es una base de apoyo de la mayor importancia para la vigilancia, la inteligencia y las intervenciones militares en la región, (junto con Guadalupe, Martinica ha servido como escala durante la Guerra de las Malvinas y la invasión de Granada; además, Francia y EE.UU. organizan regularmente maniobras militares conjuntas).

México: (2) La militarización de la lucha anti drogas con la intervención directa de los Estados Unidos ha dejado en los últimos años en este país decenas de miles de muertos.

La Iniciativa Mérida, firmada el 30/06/08 entre los presidentes Bush y Calderón implica, según los acuerdos firmados , entrenamiento de las fuerzas militares mexicanas por parte de Estados Unidos, la venta del armamento necesario y la estrategia militar para el control del Estado por parte de fuerzas mexicanas , y por medio de las agencias yanquis FBI, CIA, DEA y demás que ya estaban operando en territorio mexicano, el sobrevuelo sobre todo el territorio de aviones espía no tripulados y la injerencia de tropas USA en la seguridad interna del país. Como se sabe, ninguno de estos acuerdos anula al anterior, todos son complementarios y cada vez más ponen el acento en la guerra “contra el narcotráfico y el terrorismo”.

En ese marco, el imperio avanza, se ha conocido (en mayo de 2011) la creación de dos bases militares en la frontera con Guatemala, ambas bases contarían con todas las “bondades” de la tecnología militar más seiscientos efectivos en cada una. En conferencia de prensa el Comandante de la VII región militar de México, general Salvador Cienfuegos Zepeda, declaró que tropas del ejército realizan operaciones militares en todo el territorio chiapaneco, sobre todo en Frontera Comalapa , y que estas dos nuevas bases militares estarán situadas en Chiquimosuelo y Jiquipilas, por recomendación de la DEA. Esto sumado a los catorce mil militares ya existentes en Chiapas, según sus dichos.

El 10/05/11, se inauguró la construcción de la Academia Estatal de Formación y Desarrollo Policial, en Las Encinas, San Salvador de Chachapa al oriente de la capital del Estado de Puebla. Este lugar, destinado a reserva ecológica será en adelante reserva militar. Así fue presentado por Rafael Moreno Valle y Keith W. Mines, director general de la Inteligencia Militar, quien dejó en claro y con precisión que el FBI y otras agencias USA tendrán participación directa en esta academia.

Además, una fuerza de tareas de efectivos estadounidenses “ayudará “ en las zonas más conflictivas, según revelan generales y coroneles en actividad del Ejército Mexicano. Uno de los militares, de alto cargo en la Secretaría de la Defensa Nacional, asegura que México vive ya una “ocupación “llevada a cabo por los organismos de inteligencia de Estados Unidos.

Formalmente, ni la Academia de Las Encinas, ni las bases de Chiquimosuelo y Jiquipilas, aparecen como bases de EEUU. Sin embargo, en el marco descripto, no cabe duda de que es el Pentágono quien dirige las operaciones. Por eso estamos contabilizando en México por lo menos dos bases militares extranjeras.

Panamá: (12) Son doce bases aeronavales en ambas costas.

sobre el Pacífico:

1) Isla de Chapera

2) Bahía o Puerto Piña en Darién

3) Quebrada de Piedra, en Chiriquí

4) Rambala, en provincia Bocas del Toro

5) Punta Coco, en Archipiélago de las Perlas;

6) Isla Galera;

7) Mensabé, en Los Santos;

Coiba, en Veraguas.

Sobre el Caribe:

9) Sherman, en Colón

10) El Porvenir, en Kuna Yala

11) Puerto Obaldía, en Kuna Yala

12) San Vicente, en Metetí, Prov. de Darién, cercana a la frontera con Colombia

Más denuncias desde Panamá: además de las 12 bases antes enumeradas hemos recibido denuncias, sobre otras bases militares proyectadas (respecto a las cuales necesitamos más información) en:

La Palma (Pacífico), provincia de Darién;

Isla Grande (Caribe), provincia de Colón;

Corregimiento de Yaviza, provincia de Darién; y

Estación Naval Rodman (Pacífico) en la entrada del Canal de Panamá.

Paraguay: (2) Base en Mariscal Estigarribia, en el Chaco paraguayo, con instalaciones para albergar a varios miles de soldados y una pista de 3.800 metros de longitud. Otra base en Pedro Juan Caballero (Base de la DEA estadounidense) en la frontera con Brasil. En ambos casos hemos comprobado la existencia de estas bases durante la Misión Internacional a Paraguay en el año 2006.

Perú: (3) En distintas publicaciones se menciona desde hace varios años la existencia de tres bases militares de EEUU en Perú: Iquitos, Nanay y Santa Lucía. Sobre esta última ubicada sobre el Río Huallaga (Alto Huallaga) faltan precisiones e información reciente. Se sabe además que el gobierno peruano ha autorizado a EEUU el uso de instalaciones portuarias para aprovisionamiento de la IV Flota en cercanías del puerto de El Callao.

Por otra parte, en virtud de los acuerdos entre el Gobierno peruano y los Estados Unidos, a partir de 2006 ambos Estados incrementaron sus acciones de cooperación militar en el entendimiento común de que el “narcoterrorismo” constituye una “amenaza asimétrica” que justificaría la asistencia militar de Estados Unidos “sin condicionamientos”. Con ese criterio el Comando Sur contribuye al financiamiento y visita regularmente distintas bases militares peruanas, como por ejemplo:

*Base Naval de Santa Clotilde, en cercanía de Iquitos, Región de Loreto (margen izquierda del Río Nanay). Sede del Comando General de la Amazonía. Sede de la Escuela de Operaciones Ribereñas: Financiada en sus inicios por el Comando Sur (US SOUTH COM). Está a cargo desde 2003 de la Marina de Guerra de Perú. La embajada de EEUU en Lima, a través de su Grupo Consultivo y de Apoyo Militar, la apoya, realiza visitas y permanentes intercambios con el Comando Sur.

*Base Teniente Clavero, en Iquitos (Perú). Está en la misma zona de frontera con Colombia. Comprende una serie de destacamentos o estaciones fluviales integrados por elementos del Batallón de Infantería de Marina Número 1, del Ejército y la Policía.

*Base Naval El Estrecho. Ubicada en el distrito de San Antonio, en Iquitos, a orillas del río Putumayo. Se terminó de construir en julio 2010 ampliando una antigua guarnición.

La situación brevemente descripta ha llevado a algunos investigadores peruanos a afirmar que todo el territorio del Perú se ha convertido en una “plataforma militar multiuso al servicio de los EEUU”.

República Dominicana: (1) Desde hace varios años se habla del traslado de tropas USA antes estacionadas en Puerto Rico a la República Dominicana. Nunca pudimos confirmar esa noticia.

Pero recientemente (febrero 2012) recibimos y confirmamos lo siguiente: Organizaciones progresistas y de izquierda de la República Dominicana llaman a impedir la construcción de una base naval patrocinada por el Gobierno de EE.UU. en la isla de Saona, en el extremo sureste del país. El proyecto prevé la construcción de un muelle, unos cuarteles y otras instalaciones del complejo. La obra será ejecutada por el Comando Sur de EE.UU. que invertirá alrededor de 1,5 millones de dólares, según anunció el jefe de la Marina de Guerra dominicana, el vicealmirante Nicolás Cabrera Arias. La construcción de la nueva base naval forma parte de la Iniciativa de Seguridad de la Cuenca del Caribe, promovida por Washington.

EN SINTESIS, sin contar el caso de Puerto Rico que comentamos aparte, son por lo menos 47 bases militares extranjeras en funcionamiento, o en construcción vinculadas por vía aérea y marítima con la IV Flota naval re-activada desde 2008. Entre ellas merecen especial atención las cinco bases con grandes pistas de aterrizaje distribuidas estratégicamente a lo largo del continente: Soto Cano (en Palmerola, Honduras), Palanquero (en Colombia), Mariscal Estigarribia (en Paraguay), la Fortaleza Malvinas (en Argentina) y la Isla Ascensión (en el Atlántico Sur).

Notas:
Cuando hablamos de las bases de la OTAN, no olvidamos que el Pentágono es la cabeza de la OTAN.
Aunque estrictamente, desde el punto de vista geográfico, la base militar en la Isla Ascensión –en el medio del Océano Atlántico- no pertenece al continente americano, conviene tener presente esta base militar porque ha desempeñado y sigue desempeñando un papel importante en la estrategia imperial, particularmente en el Atlántico Sur y en relación a la IV Flota.

(*) Centro de Estudios y Documentación sobre Militarización (Cedomi / Mopassol) www.mopassol.com.ar

Puerto Rico

Para referirse a la presencia militar USA en P. Rico hay que tener en cuenta que por su condición colonial (oficialmente ubicado en la categoría de “Estado libre asociado”) para el Pentágono el territorio puertorriqueño es considerado territorio de los EEUU. Y a la vez que para el movimiento independentista, que no acepta la condición colonial, las instalaciones y tropas USA desplegadas en la isla son consideradas presencia militar extranjera.

Por la significación del tema y la necesidad de disponer conocimiento actualizado al respecto, haremos aquí una apretada síntesis del documentado trabajo que, a pedido nuestro, nos hizo llegar Alejandro Torres Rivera, dirigente del Movimiento Independentista Nacional Hostosiano (MINH).

Con el cierre de la Estación Naval de Roosevelt Roads, y del Área de Tiro y el Área de Maniobras de la Flota del Atlántico (AFWTF por sus siglas en inglés) en Vieques, Puerto Rico, en mayo de 2003, las operaciones que desde la isla venía desempeñando el Comando Sur fueron modificadas y el Comando Sur traladado a la Florida. Esos cambios alteraron la importancia militar estratégica hasta entonces adjudicada a Puerto Rico. Pero lo dicho no significa que este país ha dejado de ser importante en los planes de dominación geopolítica de Estados Unidos en la región.

A partir del 1º de octubre de 2002 se produjo un nuevo Plan de Comandos Unificados donde las áreas de responsabilidad entre el Comando Sur y un nuevo Comando del Norte fueron establecidas. En la distribución, Puerto Rico quedó integrado dentro del Comando del Norte, a quien se le asignó como responsabilidades –entre otras- la planificación y conducción de apoyo militar para la estabilidad, seguridad, transición, operaciones de reconstrucción, ayuda humanitaria y ayuda en situaciones de desastres; la planificación y participación de misiones que se asignen a nivel global; operaciones contra redes terroristas. Como puede notarse, bajo este nuevo Plan la función militar de Puerto Rico se alejó de la zona de operaciones tradicional de Estados Unidos hacia América Latina. El 17 de diciembre de 2008 el presidente saliente de Estados Unidos firmó un nuevo Plan Revisado de Comandos Unificados donde, además de Puerto Rico, Islas Vírgenes, Bahamas y las islas Turcos y Caicos, todas ellas localizadas en la región del Caribe, pasan a formar parte del Comando del Norte.

De acuerdo con el documento titulado Informe de Estructuras de Bases de 2007 (Base Structure Report, 2007) el aparato militar en Puerto Rico habría indicado mantener un control de 1,512,631 acres (un acre equivale a 4 mil metros cuadrados). Peros esa afirmación es falsa, ya que en ella no se toma en consideración la superficie que abarca Punta del Este en el Yunque, los terrenos utilizados por el Aerostato en Lajas y el Radar de Arecibo. Figuran como reservas naturales que no se incluyen en los informes militares. Esto sin incluir nuevas instalaciones del Department of Homeland Security en Aguadilla, Ponce y San Juan, instalaciones para espiar comunicaciones, las instalaciones de la ‘Guardia Nacional’, así como instalaciones ‘científicas’ en universidades que llevan a cabo funciones militares.

La Guardia Nacional en Puerto Rico consta de alrededor de 10 mil efectivos en tierra y aire. Se divide en Guardia Nacional y Guardia Nacional Aérea, siendo la primera unidades terrestres y de apoyo aéreo a través de helicópteros.

Las facilidades principales de la Guardia Nacional terrestre se encuentran en la región sur de la Isla en el Campamento Santiago localizado en el municipio de Salinas, donde también se encuentra un Destacamento de la Infantería de Marina. Cuenta también con alrededor de 20 instalaciones denominadas “Armerías” en los siguientes municipios: San Juan, Ponce, Juana Díaz (Fuerte Allen), Guayama, San Germán, Aguadilla, Mayagüez, Yauco, Caguas, Humacao, Ceiba, Fajardo, Bayamón, Toa Baja, Vega Baja, Arroyo, Cayey, Gurabo, Coamo, Hato Rey, Hangar 21 y Peñuelas. En San Juan, además, cuenta con las instalaciones de helicópteros localizada en las cercanías del Aeropuerto Rivas Dominicci en Isla Grande.

La Guardia Nacional Aérea por su parte, tiene sus facilidades principales en la Base Aérea Muñiz localizada en las inmediaciones del Aeropuerto Internacional Luis Muñoz Marín en el municipio de Carolina. Allí opera en estos momentos un escuadrón de aviones de transporte. También cuenta con facilidades en el Aeropuerto de Roosevelt Roads a donde eventualmente se propone trasladar sus facilidades principales localizadas hoy en la Base Aérea Muñiz. Cuenta también con instalaciones en Aguadilla en lo que fuera antes, hasta la década de 1970, la Base del Comando Aéreo Estratégico de Estados Unidos “Ramey Fields”, hoy llamado Aeropuerto Internacional Rafael Hernández en Punta Borinquen. Allí opera el “Punta Borinquen Radar Site”. Además cuenta con la instalaciones de radares en Punta Salinas en el municipio de Cataño, en las cercanías de la Bahía de San Juan.

La Reserva del Ejército cuenta con aproximadamente 4,500 efectivos. Su instalación principal es el Fuerte Buchanan localizado en el Área Metropolitana de San Juan dentro de los municipios de Guaynabo y Bayamón. Allí también opera el Comando Regional de la Reserva, un Batallón de “Civil Affairs” dentro del cual una de sus tareas es el área de Operaciones Especiales; una unidad de la Reserva de la Marina y de la Infantería de Marina. Existen allí unidades de comando, guarnición, inteligencia, servicios médicos, logística y múltiples contratistas civiles.

La Reserva opera, además, en Puerto Nuevo-San Patricio la instalación “Capitán E. Rubio Jr.”donde tienen base unidades médicas y unidades de entrenamiento; Aguadilla en el Aeropuerto Borinquen; Ceiba (Roosevelt Roads); Salinas; Fuerte Allen (LTC H. G. Pesquera) en Juana Díaz (AMSA-Talleres Mecánica); Guaynabo (AMSA- Talleres Mecánica; MEPS- “Military Entrance Processing Station”) y otros centros en los municipios del Caguas, Guayama, Ponce y Yauco.

La Reserva cuenta, también, con unidades de la Infantería de Marina (MCRC SJ) localizada en el área metropolitana de San Juan en terrenos del Fuerte Buchanan y en Bayamón; y cuenta también con otra unidad localizada en Ceiba (Roosevelt Roads).

La Fuerza Aérea de Estados Unidos cuenta con facilidades en el municipio de Lajas (“Lajas Radar Site”) y el “Ramey Solar Observatory Research Site” localizado dentro del municipio de Isabela. De acuerdo con la Lcda. Centeno Rodríguez, desde el “San Juan Geomagnetic Observartory”, localizado en el municipio de Cayey, la Fuerza Aérea desarrolla un proyecto relacionado con el control del clima.

La Marina de Guerra de Estados Unidos cuenta con facilidades localizadas en Vieques como son el componente transmisor del Radar Relocalizable Más Allá del Horizonte (ROTHR) cuyo cuerpo receptor ubica en el Fuerte Allen localizado en el municipio de Juana Díaz. También cuenta con las instalaciones electrónicas localizadas en Monte Pirata en la porción occidental de la Isla de Vieques.

Cuenta también con facilidades localizadas en el Aeropuerto Borinquen de Aguadilla; con los radares localizados en Punta del Este en el Yunque; las instalaciones en el “Naval Radio Facility”en Sabana Seca, Toa Baja; el “Naval Radio Transmiting Facility”en el municipio de Isabela; el ‘Low Frecuency Fixed Submarine Broadcast System”en el municipio de Aguada; las facilidades localizadas en “Cabeza de Perro” en el municipio de Naguabo; las instalaciones del NAVACT en Roosevelt Roads en el municipio de Ceiba; el “Salinas Receiver Site”; y las facilidades de la Isla Piñero localizada en las cercanías de lo que fue Roosevelt Roads.

Las Fuerzas Armadas de Estados Unidos mantiene también operando en Puerto Rico el programa del Cuerpo de Entrenamiento para Oficiales de la Reserva (“Reserve Officers Training Corps”) orientado a ofrecer un grado universitario en ciencias militares. También en el Fuerte Buchanan en el Área Metropolitana de San Juan se encuentra la policía militar adscrita al Departamento de la Defensa conocida como “Department of Defense Special Police- DODEP.

Por su parte, el Departamento de Seguridad Interna de Estados Unidos (“Homeland Security Department) tiene facilidades diseminadas en Puerto Rico mayormente concentradas en los municipios de San Juan, Ceiba (Roosevelt Roads) Aguadilla (Aeropuerto Borinquen) y el Radar Aerostato en Lajas.

La Guardia Costanera opera en Puerto Rico facilidades en San Juan (La Puntilla) en Aguadilla (Aeropuerto Borinquen) y en Ceiba (Roosevelt Roads).

Recientemente en los pasados meses se ha activado nuevamente en Puerto Rico los Cuerpos de Paz (“Peace Corps”).

A todo lo anterior hay que sumarle la presencia de la Corte Federal en Puerto Rico y de las diferentes agencia federales de seguridad como son el FBI, la DEA, el Servicio Secreto, la CIA, etc.

Sin entrar al dato sobre los miles de puertorriqueños en Puerto Rico y Estados Unidos que hoy día forman parte de las fuerzas militares regulares de Estados Unidos en sus diferentes ramas. La experiencia actual en Puerto Rico es que prácticamente el 80% o más de los efectivos de la Guardia Nacional y de la Reserva, han pasado por una rotación de al menos un año en misiones de combate. Esta experiencia ha permitido a las unidades de la Guardia Nacional y de la Reserva transformarse de lo que fueron en el pasado como fuerzas auxiliares de las Fuerzas Armadas de Estados Unidos para asuntos esencialmente domésticos, a una fuerza militar experimentada, capaz de sustituir en su colonia, Puerto Rico, y en la región la presencia militar estadounidense. Más aún, este desarrollo y transformación le permite a Estados Unidos, ante un eventual cambio o modificación en sus relaciones políticas con el pueblo de Puerto Rico, mantener la presencia de un ejército regular permanente, con experiencia y debidamente acoplado a las fuerzas armadas estadounidenses, superior en materia de integración militar con Estados Unidos a la de cualquier otro país latinoamericano.

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